HONÓRIO GAUDÉRIO O GAÚCHO GROSSO

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terça-feira, 8 de março de 2016

UMA VELA NA JANELA, RESQUÍCIOS DE UM TEMPO QUE NÃO VOLTA MAIS, POR EMERSON C MATOS



Me lembro daquela época,
que bombacha era sinônimo de respeito,
um tempo perdido e esquecido,
cheio de histórias e lendas,
grandes gaúchos e suas prendas,
seus fatos e anseios,
as vezes, se tinha um pouco de medo,
quando se perdia na escuridão,
na noite, em meio ao campo,
na casa grande, se colocava uma vela,
no meio do parapeito, em frente da janela,
para que a alma aflita, perdida no caminho,
encontrasse um guia,
e quando a coruja, a piar,
fazia a alma arrepiar, estava ali,
uma tênue e pequena luz, da vela a brilhar,
e a sua alma, cansada da lida, 
voltava em segurança,
rumo a estância, onde era o seu lar.

Por Emerson C Matos



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