O peão e o homem do campo dos nossos dias têm muito em comum com certos usos e costumes próprios dos Minuano, o que pode nos levar a crer que esse tipo de ginete é verdadeiramente o protótipo do gaúcho rio-grandense.
O uso da faca à cintura é bem característica dos Minuano:
“A faca flamenga – escreveu Saldanha – com bainha de couro cru, sempre trazem entalada entre a tarja de algodão e
a cintura pela parte das costas”.
Cita também o poncho bichará, tecido de lã e
listrado de várias cores.
Outros hábitos bem acentuados que eles descendem estão bem vivos nos nossos costumes: acocorar-se à beira de casa, chupar em tragos longos e espaçados o chimarão, guardar o toco do cigarro atrás da orelha, cuspir com o cigarro no canto da boca, assar carne no espeto de pau, conduzir as boleadeiras atadas na cintura, o laço nos tentos dos arreios, o pala bichará no pescoço, gritar batendo com a mão na boca, usar a vincha na cabeça e beber cachaça no bico da garrafa, que se fizeram tão costumeiros.
Os Minuano se assemelhavam muito
aos Charrua em certos aspectos.
Azara, que viveu entre eles, diz:
“Se diferenciavam principalmente no idioma em todo diferente. São mais baixos, mais descarnados, tristes e sombrios e