Em janeiro de 1865, com o início da Guerra do Paraguai, foi criado o CORPO DE VOLUNTÁRIOS DA PÁTRIA para reforçar os reduzidos efetivos do exército brasileiro. Os cidadãos com mais recursos faziam doações para que outros lutassem em seu lugar. A utilização de escravos alistados em nome de seus senhores virou prática corrente. Sociedades patrióticas, conventos e governo passaram a comprar escravos para lutarem na guerra. O Imperador prometeu alforria aos cativos que se voluntariassem e para os escravos fugidos que se apresentassem aos recrutadores. Em visita ao Rio Grande do Sul, o Conde D’Eu elogiou um dos batalhões:
“É a mais linda tropa do exército brasileiro. Compõe-se unicamente de negros. Brancos, indígenas ou mulatos, são dela excluídos. Os oficiais são também negros: e nem por isso piores oficiais, pelo contrário. Conversei propositadamente muito tempo com eles. Estavam inteiramente a par de todos os pormenores do serviço e orgulhosos do seu batalhão.” (Conde D´Eu/Viagem Militar ao Rio Grande do Sul)
Imagem: autor desconhecido/acervo do Museu do Exército em Porto Alegre – Soldado do Corpo de Voluntários da Pátria (reprodução Porto História PH/Negro em preto e branco: história fotográfica da população negra de Porto Alegre)
“É a mais linda tropa do exército brasileiro. Compõe-se unicamente de negros. Brancos, indígenas ou mulatos, são dela excluídos. Os oficiais são também negros: e nem por isso piores oficiais, pelo contrário. Conversei propositadamente muito tempo com eles. Estavam inteiramente a par de todos os pormenores do serviço e orgulhosos do seu batalhão.” (Conde D´Eu/Viagem Militar ao Rio Grande do Sul)
Imagem: autor desconhecido/acervo do Museu do Exército em Porto Alegre – Soldado do Corpo de Voluntários da Pátria (reprodução Porto História PH/Negro em preto e branco: história fotográfica da população negra de Porto Alegre)
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