Me lembro daquela
época,
que bombacha era
sinônimo de respeito,
um tempo perdido e
esquecido,
cheio de histórias
e lendas,
grandes gaúchos e
suas prendas,
seus fatos e
anseios,
as vezes, se tinha
um pouco de medo,
quando se perdia na
escuridão,
na noite, em meio ao
campo,
na casa grande, se
colocava uma vela,
no meio do
parapeito, em frente da janela,
para que a alma
aflita, perdida no caminho,
encontrasse um guia,
e quando a coruja, a
piar,
fazia a alma
arrepiar, estava ali,
uma tênue e pequena
luz, da vela a brilhar,
e a sua alma,
cansada da lida,
voltava em segurança,
rumo a estância,
onde era o seu lar.
Por Emerson C Matos
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