HONÓRIO GAUDÉRIO O GAÚCHO GROSSO

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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

A história do chimarrão, pela nação indígena Guaraní




A Nação Guarani era dividida em inúmeras tribos, dialetos, interesses e os costumes eram muito flexíveis, não havia territórios e sim regiões. Os caciques de quando em quando se reuniam para tratar dos assuntos ligados aos territórios, casamentos, caças e negociações de alimentos e paz. O Chimarrão servido em uma cuia, a bomba de bambu era o primeiro gesto de cordialidade, a primeira bebida a ser oferecida, comparado ao cachimbo da paz. O Mate era importante, pois as conversas se desenvolviam dentro da oca, ao pé da fogueira e o chimarrão ao fazer a roda era passado de mão em mão, o braço estendido com a cuia ao ser estendida obrigava os índios a olhar uns nos olhos do outros. Era uma cerimonio obrigatória, um ato de educação e diplomacia, o anfitrião fazia o mate na frente das visitas e bebia ou cuspia o primeiro para provar que não tinha nada ou não estava envenenado. Por este motivo, ao fazer o mate e cevar na frente de seus amigos, mais do que um ato de saudável e de prazer estamos fazendo um ato de entrega, de compromisso em nos dedicarmos ao diálogo e a paz.

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